União Europeia acusa presidente Filipe Nyusi de libertar reclusos para justificar estado de emergência e prolongar mandato
Em uma denúncia que levanta sérias preocupações, a União Europeia (UE) acusou o presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, de ter ordenado a libertação de reclusos na província de Cabo Delgado como parte de uma estratégia para proclamar estado de emergência no país.
Segundo as acusações, a medida teria como objetivo permitir que o chefe de Estado governasse por mais dois anos, além do término previsto de seu mandato.
De acordo com fontes próximas à UE, a alegada libertação de presos teria ocorrido em meio à crescente instabilidade na região norte do país, marcada por ataques de insurgentes.
A UE afirma que a ação teria sido calculada para agravar a insegurança local e justificar a imposição de medidas excepcionais, consolidando assim o poder do presidente.
O governo moçambicano ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações. Contudo, aliados de Nyusi negam as alegações, afirmando que são parte de uma campanha para desestabilizar o governo.
A situação levanta questionamentos sobre o estado de direito e o respeito às normas democráticas em Moçambique, gerando preocupação entre a comunidade internacional.
Observadores políticos estão atentos aos desdobramentos e às possíveis reações tanto dentro quanto fora do país. LEIA MAIS