Conselho Constitucional acusa Dom Carlos Matsinhe de “matar a democracia” em Moçambique
Em uma declaração contundente, o Conselho Constitucional acusou Dom Carlos Matsinhe, presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), de ser o principal responsável pela crise democrática que o país enfrenta. A instituição alega que Matsinhe foi conivente com a divulgação de resultados eleitorais falsificados que atribuíram vitória ao partido FRELIMO nas recentes eleições gerais.
Segundo o Conselho, as irregularidades no processo eleitoral comprometeram gravemente a integridade democrática e geraram descontentamento público em várias regiões do país. "Ao validar e anunciar resultados que não refletem a vontade do povo, o presidente da CNE tornou-se cúmplice direto na erosão da democracia moçambicana", declarou um representante do Conselho Constitucional.
A denúncia surge em um contexto de crescente pressão interna e internacional para uma revisão do processo eleitoral e investigação de supostas fraudes. Partidos da oposição e organizações da sociedade civil também têm questionado a legitimidade dos resultados divulgados pela CNE, exigindo maior transparência e responsabilização dos envolvidos.
Dom Carlos Matsinhe ainda não respondeu formalmente às acusações, mas a situação coloca a CNE no centro de uma das maiores polêmicas políticas dos últimos anos em Moçambique. A comunidade internacional também acompanha de perto os desdobramentos, com possíveis implicações para a estabilidade política e econômica do país.
Enquanto isso, o Conselho Constitucional reforça que tomará medidas legais e institucionais para corrigir as falhas no sistema e restaurar a confiança dos cidadãos na democracia. "Não podemos permitir que interesses individuais comprometam o futuro de uma nação inteira", concluiu o órgão em sua declaração oficial. LEIA MAIS